[Leitura da Semana] As irmãs Romanov - Helen Rappaport

10:17

Oi oi oi Depressivos e depressivasZzzzzz

kkkkk

Ufa! Acabei esse livro!!! Como todos sabem eu ADORO uma biografia histórica, um romance histórico e sim, eu tenho um carinho especial pelos Romanov.

Somando isso com o fato de a Hellen Rappaport (que foi uma das autoras que eu mais usei na minha monografia) ter lançado um livro sobre a última família imperial Russa, pensei "Pronto! Taí uma história que eu vou AMAR!!".

Eu estava errada.

"As irmãs Romanov" é ruim, então? Não. Não mesmo. Mas foi o livro mais entediantemente detalhista (e não no sentido legal) que eu já coloquei os olhos desde que esse blog começou. E olha que eu li a Divina Comédia!! hahaha

Olga, Tatiana, Maria e Anastasia Romanov (De cima para baixo, da esquerda para a direita)

O livro narra com uma riqueza de pormenores exageradíssima a vida do último Tsar (ou Csar) Russo, Nicolau II, sua esposa, Alexandra e seus cinco filhos. Sendo que tudo começa antes mesmo de as quatro Grã-Duquesas existirem.

Eles sempre me pareceram extremamente infelizes. Mas entre os 5, eram MUITO unidos e felizes!

Confesso que gostei do começo, partindo láááá atrás, da Rainha Vitória do Reino Unido (avó de Alexandra e, óbvio, bisavó das quatro menininhas acima) e seus filhos espalhados pelos tronos europeus.

É quando a história foca na Imperatriz russa que começa o tédio. Puta que pariu que mulher CHATA! Ela era extremamente austera, um cadinho mão de vaca, muito séria, muito triste, muito doente. Cristo!! Tudo bem que ela era bonita na juventude, mas o que foi que o Tsar viu pra amá-la TANTO?! 

Foto Oficial do Noivado de Nicolau e Alexandra. 1894. (Quem vê essas caras de fossa nem imagina o QUANTO eles se amavam)


Começo a concordar que muito do declínio e do desastre que foi a última linhagem Romanov se deve à total falta de noção e nexo desse casal imperial. Ele, perfeito pra ser um burguês e pai, não um governante supremo. Ela: perfeita pra dormir. E só.

Sobre as quatro meninas...sinto pena, dó, tristeza, por elas do início ao fim de suas breves vidas. Que infelicidade já nascer decepcionando todo um império SÓ POR SER MULHER!! (Imagino Anastasia, então!).

OTMA - Elas eram tão fofinhas!!


 Isso tudo poderia ser "remediado" com o nascimento do herdeiro... Mas Alexei era hemofílico (graças ao seu parentesco com a rainha Vitória do Reino Unido - portadora da doença), o que levou a sua mãe a confiar cegamente em Grigori Rasputin, um monge siberiano que, supostamente, o curava durante as suas crises. 

E ele foi só promessa, tadinho...

Sem brincadeira, gente...esses cinco não viveram!! Por mais ricos que fossem, suas vidas foram sempre constritas, extremamente voltadas para a religião e inteiramente devotadas exclusivamente à família imediata. 

Sim, eles viajavam para outros países, mas 95% do livro se passa em Tsárskoe Seló. Uma chatice. 

As meninas mais velhas (Olga e Tatiana) viveram como crianças até os 18 anos. Não participaram da vida social de São Petesburgo e, quando poderiam ter se casado, a 1ª Guerra Mundial estourou. 

Elas não viveram o suficiente para ver a paz novamente.

Minha impressão final é de que eles eram uma família MUITO amorosa, muito decente, mas muito centrada em seus componentes.

Nicolau e Alexandra me pareceram mais pais do que governantes.

As meninas me pareceram bonecas de porcelana enclausuradas numa cristaleira (que foi estilhaçada pelos Bolcheviques).

Alexei era a encarnação do destino dos Romanov - Debilitado e passível de um fim trágico.

Como de fato foi.



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